No dia 25.04.2014, a
EEB Prefeito Frederico Probst, teve o privilégio de ter uma palestra, ou um
bate-papo, como preferiu chamar o Dr. Douglas
Roberto Martins- Promotor de Justiça da Comarca de Ituporanga. O foco da
conversa foi a redução da maioridade penal, trabalho do professor Amarildo
Custódio nas aulas de Sociologia com a turma do 2º Ano. Mas o promotor
também abordou outros temas importantes como a função do Ministério Público, a
Constituição Federal, o ECA, depredação do patrimônio público e também sobre o
crime e pena de fazer e espalhar imagens e/ou vídeos pornográficos de crianças
e adolescentes,
Trabalho de Sociologia
2º Ano- Ensino Médio
Tema: Redução da Maioridade
Penal
Objetivo: O desafio do
trabalho é tornar nossos jovens indivíduos pensadores, capazes de analisar,
interpretar, discutir, transformar a informação em conhecimento, para buscar
entender a sociedade a qual pertencem.
Argumentos a favor:
-Se um adolescente pode
votar, também pode responder pelos seus atos.
-os menores estão sendo
usados para o crime por não serem punidos. Punir os menores é diminuir o número
de crimes.
-90% da população é
favorável a redução da idade penal para 16 anos.
Argumentos contra:
-Os centros de
recuperação não conseguem socializar ninguém.
-Não adiante reduzir a
idade penal, precisamos é assegurar a educação de qualidade e empregos para
jovens.
-No atual sistema o
infrator sai pior do que entrou dos centros de recuperação- entra infrator, sai
profissional do crime
Conclusão do trabalho:
A redução da maioridade penal só teria sentido se houvesse uma reforma completa
nos centros de recuperação, oferecendo atividades socioeducativas, educação,
lazer.
Como encerramento do
trabalho, todos os alunos apresentaram um relatório sobre a palestra ministrada
pelo Promotor de Justiça, onde relataram os assuntos abordados. A palestra foi
extremamente esclarecedora, possibilitando novas leituras e visões sobre a
redução da maioridade penal que não resolverá a diminuição da criminalidade no
país, além disso o sistema carcerário
está falido e não consegue ressocializar ninguém, só teríamos mais cadeias e centros de recuperação lotados.
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